Blog do Paulão: É bom saber!!!

terça-feira, 27 de março de 2007

É bom saber!!!

Oi!

Em primeiríssimo lugar um super beijo babado e muitas vivas para o vovô Vinha, que está completando hoje mais um verão com a família heheheheheh! Parabéns!

Agora vamos as notícias:

Continuo ganhando peso (7,245), agora tomo só uns 5 ou 6 complementos por dia, e com isso estou mamando mais, hoje comi melhor a minha papinha e o problema da indisposição matutina foi resolvido. Agora já começo a produzir alguns sons que só os meus pais entendem, é um idioma nosso.

Muitas pessoas perguntaram para a mamãe como se cadastrar como doador, é muito simples, é só ir até o hemocentro da sua cidade e se cadastrar como doador de medula óssea. Vale lembrar que a pessoa está se cadastrando para doar para todo mundo e não só para mim, caso seja compatível comigo ou com qualquer outra pessoa, o hemocentro irá entrar em contato. Viu como é fácil! Agora é só torcer, vá rápido se cadastrar, como disse a minha médica quanto mais pessoas cadastradas mais chances eu e todos os que precisam de transplante tem de achar um doador compatível.

Beijinhos e até mais!

7 comentários:

Unknown disse...: Aqui é a vovó Neuza. Eu estou muito contente de ver você bem disposto. Olha eu acho que o doador está a caminho e que vai chegar logo. Se prepare para recebê-lo. Estarei aí para ajudar. Muitas papinhas e coisas gostosas. para os corujinhas muitas geléinhas... Me aguardem!!! Vovó Neuza - em Cuiabá ainda.; 27 de março de 2007 às 16:12
Rossana PSP disse...: Aaaahhhhh, muleque!!!

Olha a vovózinha se pronunciando! (Paulão, deixa sua vó chegar que ela me esfola por eu ter dito isso!!!)

Bom, hoje é dia de "repescagem" como diz a sua mamãe. Daqui a pouco vai mais uma galera dar o sangue (!!!) para o teste de Curitiba. Eu, 2 priminhas lindas e um tio ponta firme!

Chance de tia ser compatível é bemmmmmmmmm pequenininha! Mas as 2 priminhas lindas que vão fazer o exame hoje têm bastante chance.

UEPAAAAA!!! PARA TUDO! Registrei!
A probabilidade de rolar uma "compatibilidade" entre primos é alta. VAMOS AOS FATOS: rapaz... já vi essa história antes... começou com "compatibilidade entre primos" (cada um dá o nome que quer!) e virou casório! Bom, se resultar num angú de chuchú tão fofoléti quanto você, afff, vale repetir a história!!!

Hum... TÔ DE OLHO!

Isso aí, galera! Cruzem os dedinhos, quem sabe hoje não começa uma história romântica!? Primeiro doação de medula... e essa parada de compatibilidade com priminha só vai estar no começo!

Beijo, chúúúúúú!

Rô (tia, uai. Quem mais?); 28 de março de 2007 às 05:57
Anônimo disse...: Paulo, vc ta lindão nessa foto. Sou amiguinha do seu pai, mas ainda não tive vergonha na cara (coisa de adultos.. criança tem de monte) de ir te visitar... mas em breve vou ai te dar um beijo. Estou aqui torcendo pelo dia de hoje.. espero que vc tenha encontrado alguém para te ajduar com seus soldadinhos.
Hoje fui no hemocentro de Ribeirão e quando disse a que fui a enfermeira citou seu nome na hora. Disse que tem uma super galera do bem indo lá, todos os dias, pra se cadastrar. QUe bom né Paulo, tá mobilizando todo mundo e assim acaba ajudando outras pessoas também.
Estou na torcida por vc.
Um beijo com carinho
Camilla; 28 de março de 2007 às 07:01
Anônimo disse...: Querido, você está lindo e forte... Estamos em uma campanha forte para lhe ajudar, neste sábado vamos à Santa Casa, em uma turma para nos cadastrar como doadores, além disso, já falei com amigos que tenho espalhados no Brasil, e nos EUA...que também vão ajudar, e para completar, como a tia é Advogada, pedi ajudas aos colegas!!!
Paulo, diga a mamãe e ao papai que acreditamos que dará certo, quem sabe um de nós é o que você está aguardando...Beijão, fiquem com Deus, Ale; 29 de março de 2007 às 07:43
Unknown disse...: Olá!
Bem lindinho recebi um e-mail onde davam a página do seu blog... hoje já liguei no hospital e sábado estarei levando uma galera pra fazer o exame pra tentar te ajudar!!
Em minha orações irei pedir ao papai do céu pra te proteger e te ajudar a achar um doador rapidinho!
Que Deus abençõe a vc e a sua família!
Beijos!!!
Geisiane (geisinha29@hotmail.com); 29 de março de 2007 às 10:05
Anônimo disse...: Grande Familia
Vamos trabalhar sem duvidas pro Paulão!!!!
Com certeza todo Classe Odontologica!!!!
Grande abraço para todos, e desejamos que tudo saia 100% para o Paulo.
Abraço especial para Pedro e Dri
Henrique, Marlene e Marilena; 3 de abril de 2007 às 06:47
Anônimo disse...: Caros papais. Estou em contato por meio da Camilla Tebet (Ribeirão). Tenho um site de notícias (www.debateonline.com.br), que cobre cidades da microrregião de Jaboticabal. Gostaria de saber se posso reproduzir a matéria feita pelo IG sobre o Paulão, numa tentativa de ajudar. Abraços. Edson (pagina7@uol.com.br).; 9 de abril de 2007 às 19:20

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ENTENDA O QUE EU TINHA.

IMUNODEFICIÊNCIA COMBINADA GRAVE (SCID):
A imunodeficiência combinada grave é uma afecção onde há uma deficiência de linfócitos B e de anticorpos, e por vezes há também uma deficiência de linfócitos T ou estes simplesmente não funcionam; por esse fato os indivíduos afetados são incapazes de combater adequadamente as infecções. Muitos bebês portadores de imunodeficiência combinada grave contraem infecções facilmente, sem condições adequadas de combatê-las. Os antibióticos e as imunoglobulinas são benéficos, mas não são curativos. O único tratamento é um transplante de medula óssea ou de sangue do cordão umbilical.

O que é transplante de medula óssea?

É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças malignas que afetam as células do sangue. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula. O transplante pode ser autogênico, quando a medula ou as células precursoras de medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor). Ele é dito alogênico, quando a medula ou as células provêm de um outro indivíduo (doador). O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.

Como é o transplante para o doador?

Antes da doação, o doador faz um exame clínico para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. A doação é feita por meio de uma pequena cirurgia, de aproximadamente 90 minutos, em que são realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 10% do seu peso. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde.

Como é o transplante para o paciente?

Depois de se submeter a um tratamento que destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras, que, uma vez na corrente sangüínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento. Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Por um período de 2 a 3 semanas, necessitará ser mantido internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre são quase uma regra no paciente transplantado. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo necessário, por vezes, o comparecimento diário ao hospital.

Quais os riscos para o paciente? E para o doador?

A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal. Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova "memória" e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença enxerto contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada com medicamentos adequados. No transplante de medula, a rejeição é rara. Os riscos para o doador são poucos e relacionados a um procedimento cirúrgico que necessita de anestesia geral, sendo retirada do doador a quantidade de medula óssea necessária (menos de 10%). Esta pequena cirurgia tem duração de aproximadamente 90 minutos e consiste de 4 a 8 punções na região pélvica posterior para aspiração da medula. Dentro de poucas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada. Os riscos são praticamente inexistentes para os doadores. Até hoje não há relato de nenhum acidente devido a este procedimento.